Passarinhos do Meu Quintal

Meu quintal é grande, é um mundo cheio de passarinhos... Uns bem engraçadinhos, outros nem tanto. Tem passarinho chato, passarinho que faz pensar, outros que só fazem raiva.

terça-feira, novembro 28, 2006

Coisas que descobrimos

Esses dias meio sem querer ouvi um medley que junta SOMEWHERE OVER THE RAINBOW e WHAT A WONDERFUL WORLD, e me apaixonei, depois de muita procura na internet encontrei o dono da voz: o havaino ISRAEL KAMAKAWIWO'OLE, infelizmente falecido em 1997.
Vale a pena ouvir no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=l4XhMANcCbM&mode=related&search=

Depois volte aqui e me conte, é maravilhosa, não é?

domingo, novembro 19, 2006

Estou amando a Vivax

É meus amigos, por enquanto Vivax é tudodebompontocom, instalaram no prazo, funciona uma que é um belezinha e a tv está show.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Falando de empresas ruins ...

Eu tenho uma política de boicotar empresas que prestam maus serviços e contar para todos os meus amigos os fatos ocorridos. (E olha, agora eu tenho um blog...).

Pois bem, assim foi com as Lojas Besni, com a Rede Extra, e com Banespa/Santander - um dia eu conto essas histórias funestas.

Mais de quem eu ainda era refém era da bendita da Telefônica. Ah! Senhoras e senhores, vocês não sabem o tormento que é em São Paulo essa empresa horrorosa. Cada vez que eu vejo o super 15 – um garoto propaganda verde e azul, que veste cueca por cima da calça – eu lembro o quanto eu ODEIO A TELEFONICA.

A última deles é que estou sem internet em casa desde que mudei – mais de 15 dias!! Imaginem vocês que garota prevenida e certa das palhaçadas dessa empresa eu liguei uma semana antes de mudar para confirmar todo o procedimento.

- Então vou mudar para o endereço tal, queria saber a disponibilidade de serviço speed e como funciona o procedimento. Depois de quase 10 minutos e muito gerúndio – Vou estar verificando só um momento...

A resposta foi basta solicitar e em até três dias seu telefone e speed vão estar funcionando no novo endereço, deseja fazer essa operação agora? – Não muito obrigada.... mas repete bastará então eu pedir, e depois de três dias colocar meus aparelhos na parede que tudo vai funcionar como antes?

Sim senhora, algo mais? Telefônica blá, blá agradece e blá, blá.

Dias depois realizei o pedido, confirmei tudo novamente, de novo a tal atendente repetiu a tal historinha pega trouxa. Antes de três dias telefone instalado, ótimo, nem acreditei. Mas o speed nada, só duas luzinhas piscando...

Ligo novamente, dessa vez o atendente me explica que a “transferência do envio da linha speed demora de cinco a sete dias”... ok aguardo... cinco dias nada, sete dias nada, eu ligo de novo:

Senhora, deixe um número de telefone para contato, que amanhã nosso técnico vai estar ligando para fazer um teste na sua linha e instalar o speed. OK. Sabadão o dia todo em casa e nada de técnico. O mau atendimento deles funciona 24 horas por dia, então sábado a noite liguei para lá, pela primeira vez fui transferida direto para central speed, já me animei... passo o número do protocolo e escuto “Vou estar transferindo sua ligação para a auditoria de vendas: nome para mascarar a verdadeira função: ludibriar o cliente.

O seu plano era tal, não consta mais de nossos serviços então eu VOU ESTAR MUDANDO para tal plano, e blá, blá. Nessa altura minha paciência estourou: Alto lá cara pálida, vai mudar o c#%&* eu liguei apenas para acessar a internet e não ser acharcada mais uma vez...

Mais senhora pelo plano antigo o sinal não chega na sua residência, apenas o plano plus, máster, blaster com plano fidelidade de um ano – minha a essa empresa do demônio e não o contrário – e limite de sei lá quantos gigas por apenas....

Agora vejam vocês, eu tinha um plano ilimitado, que era regular e com um preço mais barato que a tal porcaria que eles queriam me empurrar. E o atendente ainda começou a ficar nervosinho porque que não queria assinar.

Me deu uma baita vontade de mandar ele enfiar aquele plano de #@%$$, mas me contive, pedi encarecidamente para que ele parece de falar comigo como um robô pré-programado no maldito gerúndio, e daí acontece uma coisa engraçada, os atendentes ficam mudos, isso mesmo, a maior falta de respeito com o cliente eles ficam quietos mesmo que você pergunte alguma coisa.

Quando eu perguntei fulano – eu marco o nome deles todos – você está me ouvindo? A resposta padrão: Algo mais senhora?

Bom finalmente, hoje eu me decidi, liguei para a Vivax, o primeiro contato foi muito simpático, sem gerúndios e com atendentes com voz e jeito de gente de verdade. Fechei o pacote e espero não ter que escrever nada ruim sobre eles – e mais por um valor menor do que o maldito speed, além da internet ainda tem TV a cabo.

Mas o legal mesmo foi quando liguei na uol para cancelar minha assinatura, que até então eles cobravam a absurda quantia de 59 contos. O cara foi baixando tanto o preço, mas tanto, que chegou a 6,39 por um ano. Não dá ódio uma coisa dessas? Isso porque sou cliente há mais de seis longos anos, pagando um absurdo. Ah UOL, faz isso não.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Aracruz tenta negar existência de comunidades indígenas no ES

http://www.amauta.inf.br
Por Fernanda Sucupira - Carta Maior
05 de novembro de 2006
Organizações da sociedade civil que atuam junto às comunidades Tupiniquim e Guarani, no Espírito Santo, acusam Aracruz de difamação e racismo, após reação da empresa aos protestos por demarcação das áreas indígenas.

SÃO PAULO - No dia 6 de setembro, comunidades indígenas Tupiniquim e Guarani do município de Aracruz, no Espírito Santo, começaram a cortar e queimar árvores de eucaliptos da Aracruz Celulose para pressionar o governo federal pela aceleração do processo de demarcação das terras indígenas na área. Com essa ação, que durou seis dias, conseguiram que a Fundação Nacional do Índio (Funai) encaminhasse ao Ministério da Justiça, no dia 11 de setembro, parecer contrário à contestação da empresa, dando andamento ao caso. Por outro lado, a manifestação gerou uma forte reação da Aracruz, que iniciou uma campanha na opinião pública para desqualificar os indígenas locais, negando a existência desses povos. Organizações da sociedade civil que atuam junto às comunidades acusam a empresa de difamação e racismo.

A partir da data de envio do parecer da Funai, que reconhece os 11.009 hectares ocupados com monocultura de eucalipto como área indígena, o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) tem trinta dias para assinar a portaria, o que ampliaria a reserva de 7 mil para 18 mil hectares, ou devolvê-la, solicitando mais informações. O parecer foi enviado com três semanas de atraso, demora esta que motivou a ação dos indígenas.

Segundo integrantes da Rede Alerta contra o Deserto Verde, nos últimos dias a Aracruz começou um trabalho nas escolas, faculdades, e junto a agentes comunitários para convencer a população local de que existem registros históricos que comprovam que os índios Tupinikim e Guarani não viviam nessas terras e que, na época do início da compra das terras, os índios já não moravam mais em aldeias, estavam completamente integrados.

A Aracruz acusa ainda os indígenas de causar um prejuízo de R$ 1 milhão à multinacional, com a destruição dos eucaliptos, e de intimidar e agredir seus trabalhadores. Por conta disso, o sindicato dos funcionários da empresa convocou toda a população do município a participar de uma manifestação contra as comunidades indígenas locais.

Além disso, prestadores de serviço e entidades empresariais do Espírito Santo publicaram informes publicitários nos maiores jornais do Estado condenando a ação dos indígenas "contra o patrimônio da empresa e a ordem pública", considerada "bárbara". Os informes também acusam entidades e movimentos da sociedade civil - como a Rede Alerta contra o Deserto Verde, MST e Conselho Indigenista Missionário - de incitarem e participarem desses ?atos criminosos?, que "comprometem e atentam contra o desenvolvimento" do Espírito Santo. "Ataca-se a geração de emprego, renda e tributos, que são os elementos básicos para a construção de uma sociedade justa e cidadã", afirmam empresários, prestadores de serviço e sindicatos na nota publicitária em jornais como a Gazeta do Espírito Santo. Eles se dizem "ultrajados e desprotegidos" e pedem ação imediata do Estado.

"A empresa não tem prerrogativa de apontar o dedo e dizer se somos índios ou não ou se os quilombolas são quilombolas ou não. Ela nos acusa de cometer atos violentos, mas o que é violento? É a Polícia Federal tirar nosso sangue como fez em 20 de janeiro quando nos expulsou da aldeia que reconstruímos e que a empresa destruiu para plantar eucalipto ou é nossa ação de cortar os eucaliptos?", questionou o cacique Jaguareté, de Caieiras Velha, em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (15), em Vitória (ES).

Segundo Winnie Overbeek, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), entidade que integra a Rede Alerta contra o Deserto Verde, a Funai identificou em quatro estudos desde 1994 a existência de quase quarenta aldeias, cuja área hoje está debaixo dos eucaliptos. "Essas terras são tradicionalmente ocupadas pelos Tupinikim. Estamos apreensivos com o efeito dessa campanha para formar a opinião pública no sentido de que os indígenas não têm direito à terra deles", afirma.

Em reunião com representantes das comunidades Tupinikim e Guarani, o ministro Márcio Thomaz Bastos garantiu que o governo federal está determinado a demarcar a área toda e que assinaria a portaria o mais rápido possível, assim que a Funai assegurasse que aquelas eram terras indígenas. "Há muitos anos estamos lutando pela demarcação das terras do município, desde que a Aracruz invadiu nosso território na década de sessenta e destruiu nossas aldeias. Resolvemos cortar os eucaliptos para resolver isso logo porque essa demora provoca conflitos. Esperamos que esse ministro cumpra seu papel", afirma Werá Kwaray, conhecido como Toninho Guarani, que integra a Comissão de Caciques e Lideranças Tupinikim e Guarani.

A Rede Alerta contra o Deserto Verde, formada por organizações não governamentais e movimentos sociais que combatem a monocultura do eucalipto, em carta de repúdio, afirma que a estratégia de defesa adotada pela multinacional nos últimos meses tem sido de "negar a existência desses povos tradicionais em território capixaba e de desqualificar e ridicularizar sua identidade indígena", o que, segundo eles, constitui racismo. "A posição da Aracruz Celulose demonstra não só desrespeito com a história, com a memória e a cultura do povo capixaba, mas também que essa empresa não tem escrúpulos quando se trata de garantir seus interesses, às custas da miséria e da destruição dos povos tradicionais e do meio ambiente", completa a carta. A Comissão de Caciques pretende estudar medidas legais contra as afirmações da empresa de negação da identidade dos Tupinikins. leia mais: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/10/361987.shtml Aracruz usa mídia e outdoors para voltar a população contra comunidades indígenas

BONITO PAPEL HEIN, ARACRUZ ??

Eu queria um novembro de primavera adocicada!

Infelizmente o que tenho visto é que a primavera, coitada, não conseguiu florescer direito, o clima na minha região está totalmente doido. Parece inverno e todos notam as diferenças.

Enquanto isso a briga é pela construção de mais e mais empresas gigantescas, tudo em nome do progresso (??), emprego (com salários e benefícios ridículos) e desenvolvimento econômico.

E o pessoal saindo do campo para vir para a cidade atrás de mais empregos... mais empresas, mais prejuízos ao clima e ao campo... uma espiral maluca que nos aproxima do caos.

A meus irmãos uruguaios!! Brigando pela instalação de uma papeleira no paraíso, nós já vimos esse filme e sabemos que é trocar por “espelhinhos” o que não tem preço.

Basta ver os mega-projetos no extremo sul da Bahia e no Espírito Santo lugares onde a Mata Atlântica foi duramente vilipendiada. Região de espécies endêmicas, plantas e animais que podem desaparecer.

Acho importante divulgar o vídeo do Greenpeace para todo mundo, assistam e vejam se vale a pena tanto “desenvolvimento”:
Alerta
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